Um vagalhão sem postar! Ando meio atarefado com outras coisas. Estudar para as provas da faculdade tem consumido tempo demais! Outro motivo (esse, digamos, "mais nobre") é o meu ingresso numa chapa para o DCE: Quero Um DCE Diferente, para a qual peço o voto de todos os leitores!
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Época de carnaval traz-me uma sensação meio estranha: uma vontade de seguir todos os blocos, de estar em todas as pracinhas, em todas as praias, em todas as avenidas. Em todos os lugares, enfim. Um
desejar ubíqüo. Mas, é estranho porque eu sinto isso do sofá da minha casa, ao ver um desfile de escola, um bloco, etc. Raramente saio de casa. Num desses carnavais por aí, esse desejar tudo, em qualquer lugar, de qualquer jeito acometeu-me de maneira fulminate. O resultado foi o poema a seguir (é, baseado em fatos reais):
Por entre os abadás, no meio da avenida
efervescem veleidades lascivas
feromônios, adrenalina, serotonina
bombardeiam os sentidos
e fazem delirar...
enlouquecendo o juízoCom juras de amor
até findar a folia
até atingir o clímax
Enquanto tudo não voltar ao normal
Até passar a última alegoria
até amanhecer a Quarta-Feira de Cinzas
enquanto não terminar o carnaval
