Monday, September 26, 2005

Mais um pouquinho

Homem (Hm)

Elemento: Homem
Símbolo: Hm
Massa atômica: normalmente 70, mas pode variar entre 0-150kg.
Descoberto por: Eva
Ocorrência: normalmente encontrado junto ao elemento Mulher (Mu), em alguns casos a concentração é bastante elevada.

Propriedades gerais:
- perde a estabilidade quando misturado com etanol
- passa a estados de baixa energia depois de reagir com o elemento Mulher (Mu)
- ganha massa com o passar do tempo, e a capacidade reativa diminui
- raramente encontrado na forma pura após 14 anos
- normalmente recoberto por uma camada dura, mas com um interior mole.
- estrutura simples

Propriedades químicas:
- propridades alteradas quando reage com formas impuras de Mulher (Mu)
- pode reagir com vários isótopos de Mulher (Mu), e em alguns casos a reação é muito rápida
- pode reagir de forma violenta quando submetido a pressão

Estocagem: reatividade só é satisfatória após 18 anos
Usos: beneficiamento do elemento Mulher (Mu)
Cuidados: pode reagir de forma violenta se impedido de interagir com o elemento Mulher (Mu). O elemento mulher pode torná-lo muito maleável.

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Os dois últimos posts foram extraídos do sítio: www.humornaciencia.hpg.ig.com.br (recomendado) ;]

Um pouquinho de Química

Mulher (Mu)

Elemento: Mulher
Símbolo: Mu
Massa atômica: normalmente 59, mas pode variar entre 40-100kg.
Descoberto por: Adão
Ocorrência: próximo a áreas urbanas, em casos raros pode ser encontrado na forma virgem.
Propriedades gerais:
- superfície normalmente recoberta por pigmentos
- entra em ebulição facilmente e "congela" sem razão aparente
- derrete com tratamentos especiais
- pode causar fortes dores de cabeça se manuseada sem cuidados
Propriedades químicas:
- grande afinidade por ouro, prata e pedras preciosas
- absorve grandes quantidades de substâncias caras
- pode reagir violentamente se abandonada
- aumenta a reatividade quando tratada com quantidades adequadas de etanol
Estocagem: torna-se menos reativa, mas não menos perigosa se estocado junto com Hm.
Usos: como ornamentação
Cuidados: cada situação requer um cuidado diferente e que varia com o tempo e condições ambientes, extremamente inconstante.

Sunday, September 25, 2005

Bolhas transitórias

O incomensurável Machado de Assis assim escreveu na obra Quincas Borba: "Nunca viste ferver a água? Hás de lembrar-te que as bolhas fazem-se e desfazem-se de contínuo, e tudo fica na mesma. Os indivíduos são essas bolhas transitórias."
(Faz-me lembrar o Eterno Retorno de Nietzsche (o que também não vem ao caso))

Este será um post longo, quase todo de citações. Queria escrever qualquer coisa sobre toda a conjuntura política nacional. Porém, minha insipiência, certamente, levar-me-ia a escrever algumas obviedades pululantes sobre o tema. Resolvi delegar a mentes brilhantes o mister de postar no meu blog. Foi então que, ao bulir em meus alfárrábios, achei algo que me inspirou a redigir um pouco. Devo confessar, emocionou-me também. Vejamos o que disse o ex-senador e emérito professor Lauro Campos, de saudosíssima memória, na tribuna do Senado Federal:

"(...) hoje falo porque a lei moral que há em mim não permite que eu me silencie. Estou há vários dias perplexo, nesse momento crucial da existência do Parlamento. Nesse momento de uma das mais importantes eleições que o País conhece - talvez tão importante quanto a eleição do Presidente da República - a dos Presidentes do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados.
A menos de vinte e quatro horas do pleito, o meu silêncio e o de meus companheiros incomodam-me muito. Deveríamos estar aqui, como propôs o companheiro Eduardo Suplicy, ouvindo e debatendo com os candidatos à Presidência do Senado o seu programa, a sua colocação diante dos outros poderes, o seu posicionamento diante das relações internacionais que se estão manifestando, inclusive por meio da vaca louca. As tantas e importantes manifestações deste mundo globalizado têm aqui, no Senado Federal, um dos eixos fundamentais para a orientação da população.
(...)
O que me traz aqui, hoje, é essa insopitável vontade de fazer, pelo menos, uma catarse, porque não agüento mais esse silêncio, esse tergiversar, essas conversinhas, esses discursos em torno de nada. Parece-me que não estamos escutando o som do vendaval que se aproxima. Parece que não vai acontecer, também, amanhã, absolutamente nada.
O day after vem aí. Amanhã, vamos começar a tomar consciência do que realmente fizemos, cometemos e praticamos."¹

Este discurso foi proferido na véspera de uma eleição para a Presidência do Senado. Neste mesmo discurso, Lauro Campos fez referências encomiásticas ao Senador Jefferson Péres, detentor de "mãos serenas" para assumir a presidência, segundo o senador Lauro. No final, venceu a eleição o então senador, atual deputado, Jáder barbalho. Sem maiores comentários.
Neste ano, um cipoal político levou à Presidência da Câmara Baixa Severino Cavalcante. Mais uma vez, o vilipêndio à eleição de tão excelso cargo, denunciado e repelido por Lauro Campos, foi observado.
As situações se repetem.


Bolhas transitórias...

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1-CAMPOS, Lauro; Crise, Dívida, Terror e Medo No Mundo Do Capital; Brasília; Senado Federal; 2002

Wednesday, September 21, 2005

Inquietações I

A tal da greve tem me feito pensar umas coisas: "teoria do poder dominante", um troço mais ou menos assim. Toda essa maneira de se fazer "oposição" tem me parecido coisa de quem não quer que essa "oposição" evolua. Basicamente, parece-me que o pessoal que manda no mundo tem se ocupado de confeccionar o protótipo de pessoa que se enquadra no esquema de perpetuação das estruturas sociais e, esta é a motivação precípua de minha inquietação, do "opositor" ideal para este arcabouço da pujança conservadora.

Senão, vejamos: o grevista lá da faculdade, por exemplo, quer o quê? O famigerado "ensino público gratuito e de qualidade". Faz o quê? Busca pressionar o poder público em prélios hercúleos que resultam em, praticamente, NADA; homéricas negociações nas quais são massacrados pelo Governo. Aí vem o busíles da Inquietação: estaria, neste caso, o Governo a fomentar esta manifestação, presumivelmente IMPROFÍCUA? Seria este grevista um opositor ideal proposto no parágrafo anterior, que definha lentamente e segue em marcha célere rumo à privatização do Ensino Público? Por que não se abre uma longa discussão que chegue a maneiras de se viabilizar o Ensino Público e quebrar toda essa umbilicalidade para com o Estado e, sim, insiste-se nesse esquema da "Bienal da Greve"?

Ainda me acho um tanto analfabeto para dirimir os questionamentos feitos. Depois de umas leituras aqui, tornarei ao assunto. Colaborem comigo, comentem, por caridade! OHohohohoh

Friday, September 16, 2005

A intempestividade chega bem pertinho da debilidade mental

- Aprovação de greve de ALUNOS sem, sequer, uma pauta de reivindicações!
- Reuniões que decidem absolutamente NADA!

É o que tem acontecido lá pela Faculdade de Direito da UFC ;/

Wednesday, September 14, 2005

Tio "Sukita" X Tio "Glauco"

"Tio. Do grego theios, que designa o filho do avô, ou seja, o irmão do pai, ou irmão da mãe.
Os tios indicam-se parentes colaterais, estando ligados aos sobrinhos por um vínculo, ou parentesco, de terceiro grau."
(SILVA, De Plácido e; Vocabulário Jurídico; Forense; Rio de Janeiro; 1989)

Interessante a evolução da utilização de certos termos. O tio, de quase pai ou quase mãe, passou a ser um vocativo de profusa plurivocidade. Analisemos os dois casos mencionados no título do post.
Primeiro foi o Tio "Sukita". Tratava-se daquele sujeito bonacheirão, de meia-idade, já com laivos de decrepitude na compleição física e um refinamento estético um tanto lamentável. O típico "Tiozão". Tomado de arrebatadora paixão por uma moça que entra no elevador com ele, enche-se de coragem e arrisca uns daqueles comentários absolutamente imbecis: "calor, né?!" É, com um texto desses fica complicado, hein?! Bem, esse fato rendeu mais um significado ao termo tio.
Agora, com a novela América, surge o Tio "Glauco". Trata-se do tio moderno: meia-idade, é verdade, porém ele surge como empresário bem-sucedido; culto; e, ao contrário do pobre tio "Sukita", beneficiário dos avanços da indústria cosmética e da medicina estética; é o tio do século 21. O tio grisalho passa a ter um elemento sexy. Com esse perfil, não há Lurdinha (ái, A Lurdinha!!!) que resista. Fica, então, uma outra noção de tio.
Considerações finais: A Sobrinha "Sukita", ao notar o Tio no elevador do condomínio e, em outro comercial, no bar que ela freqüenta, deve ter chegado à conclusão de que ele é da mesma classe social que ela. Isso é um ponto extremamente relevante na estória. O Tio "Glauco" é um milionário, e a Sobrinha "Lurdinha" é a filha de uma advogada dele. Assim é covardia! Vamos dar esse desconto ao Tio "Sukita".

Enquete: Você se acha mais Tio(Sobrinha) "Sukita" ou Tio(Sobrinha) "Glauco"?
(Caralho! Estou mais para Tio "Sukika"!!! Ohohohohohohohoh)

Nota: Quem me emprestou o dicionário acima referido foi minha TIA Jane (obrigado, tia ;*)